terça-feira, 8 de abril de 2014

Agência do Trabalhador de Apucarana orienta setor de confecções sobre captação de vagas

A dificuldade no preenchimento de vagas no setor de confecções motivou uma reunião entre a Agência do Trabalhador e representantes de departamentos de recursos humanos das empresas ligadas ao setor. O encontro ocorreu nesta terça-feira (08/04), na sede do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), e contou com a participação de cerca de 20 pessoas. Além de orientações sobre procedimentos de encaminhamento, a reunião também tirou dúvidas e fez uma conscientização sobre o correto uso do seguro-desemprego.

Segundo o gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, Lucas Ortiz Leugi, algumas vagas ficam por até 6 meses sem serem preenchidas. “Existe um êxodo dos trabalhadores da área de confecções e o encontro serviu para afinar a relação da Agência do Trabalhador com as empresas do setor, mantendo um diálogo diretamente com os profissionais responsáveis pela contratação”, afirma Leugi, que esteve acompanhado no encontro por Márcia Furlan, responsável pelo setor de seguro-desemprego na agência de Apucarana.

Conforme Leugi, a Agência do Trabalhador faz a intermediação da mão-de-obra, a partir das vagas que são cadastradas pelas próprias empresas. “Os candidatos recebem uma carta de encaminhamento que deve ser apresentada no momento da entrevista. Depois, esse documento precisa retornar à Agência, devidamente preenchido e com o carimbo da empresa”, orienta.

De acordo com Marcelo Gabardo, diretor do Sivale, muitos trabalhadores que poderiam ser absorvidos pelas empresas acabam optando em permanecer no seguro-desemprego. “É uma conquista social e que protege o trabalhador, mas muitas vezes é usado quando existe lugar para trabalhar”, afirma. Outra situação verificada, conforme Gabardo, envolve o próprio empregador. “Existe também a responsabilidade da classe empresarial. Muitos são contratados sem registro por 3 a 4 meses para continuar recebendo o seguro-desemprego neste período”, observa.


Gabardo também afirma que os empresários podem adotar algumas medidas de valorização do trabalhador, oferecendo benefícios para tornar as vagas mais atrativas aos candidatos.  Um dos exemplos citados é o cartão Sesi, disponível às empresas através de uma parceria entre o Sivale e o Serviço Social das Indústrias, e que facilita o acesso a serviços de saúde e compras em supermercados, entre outros. 

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